Adultos também podem usar aparelhos ortodônticos? Sim, os pacientes que possuem desajustes na posição dos dentes ou no tamanho dos ossos da face, com conseqüente desarmonia muscular, devem ser submetidos ao tratamento ortodôntico, mesmo quando em idade adulta. O descuido com a oclusão pode resultar em danos às estruturas de suporte dental (gengiva e osso), dores ou ruídos na articulação e até mesmo na perda de dentes. Devemos lembrar que ano a ano cresce a expectativa de vida do brasileiro e, visto que todos esses problemas são agravados com o aumento da idade, devemos corrigi-los o quanto antes, para garantir uma velhice saudável aos nossos pacientes.
O tratamento ortodôntico nos adultos traz os mesmos resultados que nos jovens? Infelizmente, nos adultos, as correções são muito menos abrangentes que nos jovens, já que nestes contamos com o crescimento dos ossos e a adaptação dos músculos da face. Além disso, nas crianças, os dentes permanentes ainda estão nascendo, e assim podemos direcioná-los mais facilmente aos seus lugares definitivos. No adulto, a correção estará limitada a melhorar o posicionamento dental, e eventuais alterações de posição dos ossos faciais somente poderão ser realizadas cirurgicamente.
Quais são as principais características do tratamento no adulto? O aumento da idade acarreta maior dificuldade de reparação dos tecidos. Esse fato é de fácil constatação em atletas: observamos que os mais novos curam-se facilmente de lesões, ao passo que os mais velhos têm recuperação bastante lenta. Essa distinção do metabolismo nas várias faixas etárias também deve ser observada na movimentação dental, realizando-se, no adulto, um tratamento mais lento e mais cuidadoso. Isso, hoje em dia, é possível graças aos recentes avanços da Ortodontia, que emprega fios compostos por titânio e molibdênio, para produzir movimentos suaves e indolores.
Os pacientes com doenças gengivais também podem ser tratados? Enquanto a doença periodontal estiver ativa (presença de inflamação), o tratamento ortodôntico é contra-indicado. Após a estabilização do problema, o ortodontista deve proceder a cuidadosa avaliação para mensurar a extensão dos danos provocados e indicar o tipo de aparelho que mais se ajuste ao caso.
Como a ortodontia em adultos pode colaborar nos tratamentos clínicos? Alguns pacientes apresentam problemas complexos que requerem terapias restauradoras, endodônticas, protéticas e/ou periodontais, em conjunto com a prática ortodôntica. Casos de dentes inclinados ou extruídos devido à perda precoce de seus vizinhos ou antagonistas; dentes inclusos parcial ou totalmente, assim como dentes girados, podem comprometer seriamente o trabalho clínico. Para a solução desses problemas, o ortodontista emprega aparelhos fixos totais (colocados em todo o arco dental) ou parciais (instalados em apenas alguns dentes), para proceder a pequenos movimentos dentais e, com isso, permitir o sucesso do tratamento integrado.
Qual é o tipo de aparelho mais indicado para os adultos, o fixo ou o removível? Os aparelhos removíveis têm sua maior indicação para os jovens, uma vez que agem principalmente reposicionando os ossos e harmonizando a função muscular. Contudo, nos adultos, é necessário um dispositivo que promova o ajuste preciso da posição dos dentes, e, nesse caso, os aparelhos fixos são os indicados, por serem mais eficientes e seguros na movimentação.
Qual seria a opção mais estética para os aparelhos fixos? Há cerca de 20 anos iniciou-se a busca por aparelhos fixos que possuíssem um aspecto mais agradável. No início, foram fabricados os braquetes (peças que se fixam aos dentes) de plástico, que logo caíram em desuso por se deformarem facilmente e sofrerem escurecimento. Depois, a indústria de materiais ortodônticos adotou a cerâmica como principal constituinte dos aparelhos fixos estéticos, já que esse material resiste melhor às forças produzidas pelo fio e é mais resistente às manchas. Hoje, os pacientes adultos podem contar com dispositivos ortodônticos bastante eficientes e quase invisíveis.
Além da estética, existem diferenças entre o aparelho fixo metálico e o cerâmico? O aparelho de cerâmica tem como principais desvantagens, em relação ao metálico, seu custo mais elevado e maior fragilidade à fratura. Do ponto de vista mecânico, as peças cerâmicas que possuem uma canaleta metálica no centro são as mais indicadas, pois diminuem o atrito do fio com o aparelho, reduzindo a duração do tratamento.
Qualquer paciente pode receber implantes? Praticamente todos os pacientes em bom estado geral (que não apresentem doenças de ordem médica) podem receber implantes dentários. Alguns fatores podem influenciar no sucesso do tratamento, como, por exemplo, o fumo e a diabetes, devendo ser avaliados previamente. O procedimento de implantação oral é um ato cirúrgico e uma adequada avaliação é necessária antes de qualquer cirurgia bucal.
Por que alguns pacientes precisam de enxertos ósseos? A necessidade de enxertos ósseos é freqüente. Eles podem ser feitos em uma cirurgia prévia à implantação e, nesse caso, os implantes serão colocados após um período de cicatrização óssea de 6 a 12 meses. Quando possível, o enxerto é realizado na mesma cirurgia de colocação dos implantes.
É preciso realizar algum tratamento antes de colocar os implantes? Em alguns casos sim. Deve-se eliminar qualquer processo infeccioso pré-existente na cavidade oral, ou seja, tratamento periodontal (gengival), extração de dentes com focos de infecção bem como tratamentos endodônticos (canais) devem ser realizados anteriormente à implantação. Todos esses aspectos fazem parte de um planejamento inicial realizado pelo profissional, que deve ser discutido abertamente com o paciente, antes do início do tratamento.
Dói muito para colocar os implantes? Não. Obviamente trata-se de um procedimento cirúrgico e um certo edema (inchaço) é esperado, especialmente nos primeiros 5 dias pós-operatórios. O edema é tanto maior quanto maior o porte da cirurgia. Cirurgias de enxerto ósseo costumam provocar maior trauma. Entretanto, existem medicações específicas para o controle da inflamação pós-operatória, assim como antibióticos (remédios que combatem infecção) e analgésicos, que o cirurgião poderá prescrever em caso de necessidade.
Quanto tempo demora o tratamento? Depende de cada caso. Após a colocação, os implantes permanecem em repouso por um período que varia de 2 a 6 meses, para que ocorra o fenômeno biológico da osseointegração (união direta do titânio ao osso), após o qual os implantes são descobertos e uma prótese dentária é conectada ao implante por meio de uma parte secundária denominada “abutment” ou pilar. Em casos que envolvem enxerto ósseo, o tratamento fica inevitavelmente mais longo. Em alguns casos específicos, a prótese pode ser instalada já no dia da cirurgia de implantação.
Existe perigo de rejeição? Não. A taxa de sucesso dos implantes osseointegráveis é alta, havendo diversos estudos científicos comprovando sua eficácia, mesmo após muitos anos em função mastigatória. Existe, porém, uma possibilidade pequena de perda do implante (não ocorrência da osseointegração), em torno de 2 a 3% dos casos, normalmente logo após o período de repouso pós-implantação. Nesses casos o implante é removido facilmente, podendo um novo implante ser recolocado no local.
Como devo cuidar dos implantes após o tratamento, podem existir complicações relacionadas aos implantes? Os implantes, assim como os dentes e gengivas, têm de ser muito bem limpos, utilizando-se os dispositivos (fio dental e escova) recomendados pelo seu cirurgião-dentista. A principal complicação biológica é a periimplantite (doença que acomete o osso e a gengiva ao redor do implante). Podem também ocorrer problemas relacionados a planejamentos de tratamento inadequados ou a implantes colocados em posições desfavoráveis. As complicações biomecânicas mais freqüentes são a fratura ou o afrouxamento dos pequenos parafusos que prendem as próteses. Fraturas de implantes podem ocorrer, embora sejam mais raras. O mais importante é o comparecimento regular do paciente às consultas de manutenção para prevenir ou diagnosticar precocemente qualquer alteração.
A ozônioterapia, é o método que utiliza uma mistura gasosa de ozônio e oxigênio para fins terapêuticos. O ozônio tem potente ação antimicrobiana e alta biocompatibilidade, fazendo da Ozônioterapia uma excelente alternativa antisséptica – muito indicada para o combate a infecções e inflamações.
É um tratamento mais biológico, menos doloroso e muito confiável para seus pacientes.
O uso da água ozonizada provou ser muito promissora em bochechos, e até tomando pois:
· Diminui a adesão de placas à superfície dental
Assim, evitando possíveis bactérias.
· É biocompatível
Quando aplicada em célula epitelial oral e fibroblasto de gengiva.
· Combate a candida albicans
É muito eficiente na redução de sujeiras e bactérias aderidas às próteses totais e tratamentos de endodontia (Canal).
A aplicação de óleo ozonizado apresenta excelentes resultados no tratamento de alveolites, gengivites e periodontites.
Quando comparado com os tratamentos convencionais, apresenta um nível de cura superior – principalmente na ação do óleo no tratamento local de feridas herpéticas (herpes ou sapinho) e osteomielites.
Essa técnica se destaca com ótimos resultados e um grande número de estudos realizados: a cariologia.
Nesta área, o ozônio reduz 99,9% da microbiota – em 20 segundos de aplicação em cáries iniciais ou na raiz. Em casos de tecidos cariados mais profundos essa técnica é ineficaz, sendo o melhor tratamento será a restauração do dente após a remoção da cárie
Aplicação
No tratamento da cárie, a aplicação do gás é feita por meio de um gerador de ozônio, especificamente desenvolvido para a Odontologia.
A ozonioterapia pode ser utilizada em outros diversos tipos de tratamento como:
· Doença periodontal – Ele tem poder antimicrobiano, capaz de eliminar os agentes etiológicos causadores da doença periodontal, diminuindo índice de sangramento, índice de placa e reduzindo bolsas periodontais.
· No suporte da disfunção da articulação temporomandibular (a ATM)- Age na atividade antiálergica e anti-inflamatória, onde o gás procura as fontes de inflamação, fazendo com que a dor passe.
· Na redução de sensibilidade após cirurgias – Provoca uma cicatrização mais rápida, além de ser bactericida e virusida.
· No tratamento de quadros inflamatórios e infecciosos em cirurgias e auxilia no processo de reparo dos tecidos.
A ozonioterapia é oficializada em 14 diferentes países. No Brasil, é reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia desde 2015.
Gestantes, Lactantes e crianças até 2-3 anos de idade.
A Odontopediatria é responsável por cuidar da saúde bucal das gestantes, bebês e crianças. As gestantes devem procurar um Odontopediatra para fazer o acompanhamento, pois algumas infecções bucais presentes podem trazer complicações no parto.
A amamentação é super importante, tanto para a mãe quanto para o bebê.
O Odontopediatra também orienta as mãe sobre amamentação, alimentação, dieta e mastigação da criança
Benefícios para o bebê:
· Proteção contra infecções e alergias
· Diminui o risco de diabetes e obesidade
· Terá dentes mais fortes e bonitos
· Maior equilíbrio emocional
Benefícios para a mãe:
· Menor risco de câncer de mama e ovário
· Menor chance de sangramento pós-parto
· Menor risco de anemia, diabetes e problemas ósseos
· Perde mais rápido o peso que ganhou durante a gravidez
Até os 6 meses não é necessário dar outros alimentos ou líquidos, somente o leite materno.
Posição correta para amamentação: o bebe deve estar com o corpo totalmente voltado para o da mãe. A boca deve estar bem aberta, com o lábio voltado para fora tendo o queixo tocando a mama da mãe. O bebê tem que abocanhar não só o mamilo, mas grande parte da auréola também. O bebê pegando adequadamente o peito, o leite sai a quantidade suficiente e a mãe não sentira dor.
Sinais de que o bebê quer mamar
· Ele abre a boca, vira a cabecinha procurando o seio da mãe e abre os olhos
· Faz movimento de sugar ou coloca os dedinhos na boca
· Fica agitado e fica acordado
· Chora
O bebê mama várias vezes durante o dia e durante a noite. É importante que pelo menos uma das mamas esvazie, porque o leite do final da mamada contêm maior quantidade de gordura, que faz o bebê ganhar peso.
Quanto mais cedo a criança começar a fazer o acompanhamento, menor são as chances dela desenvolver lesões de cáries e, se precisar de algum tratamento, serão mais tranquilos por ter um diagnóstico precoce.
Quando levar a criança ao Odontopediatra pela primeira vez?
Ao contrário de que muitas pessoas pensam, não precisa esperar a criança ter alguma cárie ou algum problema bucal para levá-la no Odontopediatra, o acompanhamento deve ser feito desde pequeno para que haja um vínculo com o Odontopediatra e a criança e o tratamento seja mais tranquilo, e para que o profissional possa analisar se está tudo bem com a saúde bucal da criança.
Após o nascimento dos dentes o Odontopediatra poderá fazer a prevenção contra cáries, ensinar a criança e o responsável a melhor técnica de escovação.
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Odontologia estética é uma área na odontologia que tem o objetivo de melhorar os dentes e deixar o sorriso mais harmônico, veja abaixo alguns dos procedimentos realizados:
· Restaurações: substitui restaurações metálicas por restaurações estéticas em resina ou porcelana.
· Faceta em porcelana: as facetas em porcelana são técnicas estéticas que desgastam uma pequena parte da estrutura dental e insere uma “capa” de porcelana sobre essa estrutura, e que tem o poder de modificar o formato, tamanho e cor do dente.
· Lente de contato: também é uma técnica utilizada para realizar uma “capa” de porcelana, porém, nessa técnica não é necessário realizar o desgaste dental. Ele também é utilizado para corrigir o sorriso, modificar o tamanho e cor do dente.
· Clareamento Caseiro: através de uma moldeira confeccionada por um Odontologista, o paciente coloca o gel clareador na moldeira e a utiliza durante 4 horas por da durante 15 dias, ou durante a noite quando o paciente estiver dormindo e retira assim que acordar.
· Clareamento a Laser: esse procedimento é realizado pelo profissional no consultório. É uma excelente opção para o paciente que deseja complementar o clareamento caseiro.
· Implantes: substitui os dentes faltantes. Os implantes podem ser de um único dente, de vários dentes, ou até mesmo de toda a arcada dentária.
Invisalign
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